GIRL POWER: Seis artistas femininas que você precisa conhecer

Não é de hoje que as mulheres vem tomando conta da cena alternativa, principalmente, remodelando os gêneros onde antes eram ocupados por homens, como o R&B. Tinashe, FKA Twings, Kelela, NAO e entre outras mulheres vem mostrando atitude nos ritmos e nas letras sempre mandando uma mensagem de luta das mulheres reforçando a importância do feminismo inclusive na musica. Essas artistas estão cada vez mais crescendo e mostrando que existe espaço para a voz feminina no mundo R&B. Apostas musicais que vem omarcando presença ja faz um tempo. FKA Twings é uma delas que ja vem representando a voz feminina de uma maneira subversiva desde a sua estética até nas letras das musicas, sempre tomando a frente em discussões sobre racismo, misoginia e emponderamento das mulheres em suas letras. Todas essas mulheres fizeram um grande sucesso em 2015 e ajudaram a desconstruir o pensamento de gênero que apenas homem pode fazer rap/trap/R&B. Conheça o trabalho delas:

Kehlani:

Natural de Oakland, Kehlani apontou no cenário do hip hop/r&b underground como um grande nome de 2015 e com certeza para os anos seguintes. Seu álbum ‘You Should Be Here’ já é destaque em vários blogs.

Tkay Maidza:

Nascida no Zimbábue e naturalizada na Austrália, Tkay Maidza tem sido comparada com M.I.A. e Azealia Banks, mas as comparações ficam apenas no fato da garota ser rapper com traços multi-étnicos. Sua música é puro apelo pop, prova disso é que Tkay já performou o hit Fancy juntamente com Charli XCX. A cantora já se apresentou no SXSW 2014, juntamente com outros rappers do mundo todo, incluindo o rapper paulistano Rashid. 

Lion Babe:



Faz algum tempinho que o duo Lion Babe, sob o comando da cantora Jillian Hervey, apareceu lá em 2012 com a deliciosa Treat Me Like Fire, depois disso um longo hiato, singles avulsos e uma parceria com Childish Gambino que colocou o projeto nos radares das principais publicações musicais. Também fez parceria com o Disclosure, "Hourglass"

Moko:

Com influências de Alma II Soul, Sade, Massive Attack, Portishead e Anita Baker, a jovem cantora britânica Moko, produz um som nostálgico que te levará diretamente para os anos noventa da eletrônica soulful. Com um visual forte e imponente, Moko mistura elementos eletrônicos com soul e r&b.

NAO:



Ela recebeu elogios de ninguém mais, ninguém menos do que Chet Faker, Jacques Greene e Disclosure - que também está no album Caracal em parceria com Disclosure, "Superego" -.Com cortes experimentais modernos, misturando-o com a alma latente de vocal RnB old-school, NAO traz um registro interessante e muito bem trabalhado, que nos deixa querendo mais, e ao mesmo tempo, animados para o seu futuro.

TÃLÃ:



Talvez a mais subversiva e transgressora de todas, a inglesa Tãlã, nascida em Londres e de ascendência iraniana, se destaca pela evidencia cultural em sua música. Uma multiculturalidade vibrante que passa por referências dos anos noventa e uma explosão dinâmica de sintetizadores, vocais infecciosos e desfragmentados. Possivelmente ela não chegue no apogeu do mainstream, mas certamente, essa é uma das grandes contribuições para a música contemporânea.